Você abriu uma empresa, trabalhou pra caramba para fazê-la crescer ao ponto de precisar de uma equipe de colaboradores para auxiliar nas tarefas. E aí começa um grande problema: descobrir como contratar pessoas que realmente façam a diferença na sua empresa.
Recrutar profissionais é uma tarefa que exige muito mais que conhecimento, exige sabedoria, paciência e muita pesquisa. As empresas recebem diariamente um número expressivo de currículos padronizados – muitas vezes, até o vocabulário (e os termos) utilizados são iguais.
Diversos empreendedores chegam a perder as esperanças sobre encontrar alguém que vá agregar aos processos da empresa e, além disso, trazer novas ideias para a equipe atual.
Sim, vivo isso na minha empresa, mas o que posso fazer?
Mudar um comportamento amplamente difundido não é algo que se faz do dia pra noite. É preciso muita análise, muito cuidado e cautela para não ligar no automático e sair contratando os mesmos perfis de sempre.
Essa situação pode tomar um novo rumo ao adotar uma postura totalmente diferenciada. Ah, mas não sou eu que contrato… Aí, você já está um grau abaixo na escala de sucesso da equipe.
Terceirizando as contratações
Como tudo na natureza e no mundo, as coisas possuem diferentes escalas. Por exemplo, se você vai comprar um determinado objeto, você busca escolher a melhor opção, considerando o custo x benefício. Caso você delegue essa função de escolher esse objeto a outra pessoa, talvez, o objeto não seja o esperado, perdendo em qualidade.
É exatamente isso que acontece ao terceirizar as contratações da sua empresa. Você transfere a responsabilidade a um colaborador, que fará uma contratação “abaixo” do que você normalmente faria. Portanto, comecemos por aqui: contratação é tarefa de CEO!
Então, como contratar?
Trata-se de contratar pessoas mais inteligentes que você. Resumidamente, é isso mesmo. Você vai se cercar de pessoas que possuem conhecimentos variados, mas que sejam realmente experts no que fazem a ponto de “serem mais inteligentes que você”.
E, para fazer isso, é preciso ir muito, muito mesmo, além da antiquada tarefa de “análise de currículo”. O currículo não diz praticamente nada. Não é à toa que ele está ficando obsoleto frente às necessidades das empresas.
Uma entrevista transparente e desafiadora, acompanhada de uma “garimpada” na internet (não esqueça das redes sociais) sobre o candidato e de um teste “real” com base nas tarefas que ele deverá desenvolver caso seja contratado, são algumas boas formas de avaliar de maneira justa e mais eficaz um potencial colaborador.
Essas dicas referem-se, é claro, ao primeiro contato. Caso o candidato se destaque nele, há também o período de experiência que mostrará ainda mais se o escolhido está realmente apto a integrar sua equipe. Nesse tempo, você também pode ir pouco mais a fundo e procurar referências em lugares que a pessoa trabalhou.
Como a pré-contratação, essas referências precisam passar do nível de superficialidade que se tem tradicionalmente. Perguntas triviais como “se o funcionário era pontual, comunicativo e pró-ativo” devem ser substituídos por questionamentos sobre o poder de iniciativa, a capacidade de solução de problemas, entre outros.
Muito mais do que seguir as orientações que citamos aqui, o ideal é adaptar o processo de seleção de colaboradores à realidade e às expectativas da sua empresa, inovando sempre que necessário. Aumentando o nível da contratação, com certeza, você encontrará profissionais mais próximos do que o seu negócio precisa para ser um sucesso!