Muita gente já se emocionou, riu, refletiu, se alegrou, assistindo as grandes produções da Pixar como Toy Story, Procurando Nemo, Monstros S.A, entre outros. Frases célebres ficaram para a história e personagens tornaram nossos amigos próximos por suas características.
O que muitos de nós não sabemos é a história que está por trás da história que vemos nas telas do cinema. As quedas, os fracassos, os sucessos que cada produção carrega consigo.
E, acima disso, a caminhada que seu CEO, Ed Catmull, juntamente com o grandioso Steve Jobs e outros gênios da computação gráfica – mas, mais ainda, da arte de empreender – trilhou.
No livro Criatividade S.A. Superando as forças invisíveis que focam no caminho da verdadeira inspiração, Ed Catmull retrata sua trajetória pessoal e profissional, sua travessia por desafios e obstáculos.
Como se não bastasse todo esse relato, o livro também é enriquecido com dicas e filosofias que colocam em xeque muitas práticas consideradas corretas no meio empresarial. Após uma leitura – com direito à releitura -, extraímos alguns ensinamentos bastante importantes e que, com certeza, fazem a diferença.
Dê uma boa ideia a uma equipe medíocre e eles irão estragar tudo. Mas dê uma ideia medíocre a uma grande equipe, e eles irão consertá-la ou surgir com algo melhor
Já falamos aqui sobre a importância de uma equipe que seja “ponta firme”. Porque é exatamente essa equipe que será responsável por grandes projetos, por criar conceitos, por detectar problemas, mas também por verificar soluções à altura.
O trabalho de um gestor não é prevenir riscos, e sim criar as condições seguras para que outros possam arriscar
Peça desculpa, mas não peça permissão: o velho lema do Vale do Silício é uma máxima que faz muito sentido para Ed Catmull. Quando se cria um ambiente que possibilita correr riscos saudáveis em nome da inovação, você incentiva o desenvolvimento de perfis mais independentes.
Os custos de prevenção de erros costumam ser muito maiores do que os custos para consertá-los
Ainda falando sobre o erro, permitir errar sai muito mais barato para a empresa do que evitar que ele aconteça. Isso porque cria-se, além dos gastos “físicos”, o medo e o receio de não arriscar e aí o profissional estaciona na zona de conforto. E, direta ou indiretamente, a empresa também sofre com isso.
Excelência, qualidade e bom devem ser palavras merecidas, atribuídas a nós por outras pessoas, e não proclamadas por nós a nosso próprio respeito
As pessoas credibilizam elogios dados por terceiros. Quem se autoelogia não está fazendo, nada mais, nada menos, do que tentando se convencer de que realmente é aquilo, e não o sendo de fato. E ponto final.
Não torne acidentalmente a estabilidade uma meta. Equilíbrio é mais importante que estabilidade
Para manter-se em equilíbrio é preciso trabalho, dedicação e esforço e, para tudo isso, é imprescindível estar em movimento. Estabilidade é estar parado.
Quem busca o equilíbrio, de alguma forma, está se movendo, está “andando”.
As 5 perspectivas que abordamos aqui são somente a ponta do iceberg no livro. Em suas mais de 300 páginas, o autor traz lições preciosíssimas de liderança, empreendedorismo e humildade. Fica a dica da leitura para depois, você voltar aqui e contar pra gente o que achou. Boa leitura