É a crise. É a recessão econômica. É a falta de dinheiro. É o início do ano. Não faltam motivos (e desculpas) para justificar a diminuição das vendas em períodos como esse que estamos passando.
Mas, uma velha frase já dizia que, na crise, ou você chora ou você vende lenços; então, mãos à obra. É normal, em algum momento, sentir que os negócios e as vendas das empresa caem. Por fatores externos ou por processos internos, essa situação ocorre e acaba desmotivando empresários e colaboradores.
Essa desmotivação, por sua vez, ao invés de gerar uma ação em busca de soluções, acaba por contribuir para que esse cenário se agrave consideravelmente. Não é à toa que muitas empresas acabam indo à falência ou fechando as portas.
Minha empresa não pode “quebrar”: o que faço?
Não é simples sair de um período negativo. Se é difícil ver bons resultados em momentos prósperos, imagine quando tudo parece dar errado. É preciso iniciativa, pensamento positivo, união, cooperação e investimento para sair por cima.
Mas: “investir com a minha empresa no vermelho”? Sim! Definitivamente, sim. É necessário “injetar” verba para mudar o rumo do jogo. Comece revendo processos internos e mudando a imagem que o público está tendo da sua empresa.
1. Revolucione!
Em termos de fatores internos, é hora de revolucionar. Nesse momento, você já deve ter testado de tudo – até simpatia – para voltar a crescer, por isso, inovar o modo de fazer negócios, apesar de arriscado, é primordial.
Reveja processos, estude de forma aprofundada o que é despesa e, antes de cortá-la, transforme em receita. Absorva serviços que eram terceirizados (mas, sem perder a qualidade e sem atrapalhar a produtividade).
2. Reorganize a equipe!
Com certeza, cada pessoa que compõe seu quadro de colaboradores desempenha uma função importante para a organização. Mas, em tempos de crise, é preciso deixar clara a situação que a empresa está passando para que esses funcionários abracem a causa.
O ideal, obviamente, é manter a equipe; no entanto, em casos de medidas mais drásticas, talvez seja preciso enxugar o quadro. Se isso estiver acontecendo com a sua empresa, preze pelos perfis que sejam multidisciplinares, que poderão (mantendo as proporções) assumir novas funções.
3. Reveja o atendimento!
Um atendimento mais completo, uma atenção às necessidades e desejos dos clientes, uma aproximação do público-alvo podem ser a luz no fim do túnel.
Retomar o contato com aqueles clientes inativos, de forma a estabelecer uma nova forma de prospecção também é uma boa alternativa.
4. Mantenha o foco no que você é bom!
Sua empresa “possui uma gama diferenciada de produtos e serviços”? Então, pare tudo! Quem atira para todo lado não acerta ninguém. Descarte aqueles serviços e produtos que sua empresa não realiza com excelência.
Mantenha somente o que realmente é da sua alçada e aumente no know how nessa linha. A especificidade agrega valor e permite que você se torne referência.
5. Quem não aparece não vende!
Aqui entra a parte de investimento que falamos anteriormente. Sim, é preciso investir para aparecer e, então, vender. Talvez você me diga que investir em anúncios impressos, em TV, em rádio custa muito e não é possível manter um controle sobre o que realmente gera um retorno sobre o investimento.
Eu concordo e muito com você. Mas, não é por isso que você deve descartar essa iniciativa. O que é preciso nesse momento é abrir a mente e apostar em novas maneiras de prospecção. O Marketing Digital, por exemplo, é uma estratégia que traz resultados (a médio e longo prazo) por um investimento mais modesto e com uma análise paralela do que está funcionando e dando resultado.
Sair da crise para se tornar um sucesso dá trabalho, mas não há nada mais motivador do que saber que sua empresa venceu e deu a volta por cima!